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Com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento, formação e divulgação de um portfólio consistente, o Portal Projetar.org realiza concurso de ideias para estudantes de Arquitetura. O processo é totalmente online e os prêmios incluem dinheiro e publicação dos projetos em sites e blogs de alcance nacional.
Eventos internacionais, como a Exposição Mundial e a Bienal de Veneza, são exemplos da utilização da tecnologia e das artes como propaganda de países para maximizar seu comércio e poder no cenário internacional. A primeira Bienal de Veneza aconteceu no ano de 1893, com o intuito de “instituir uma exposição bienal artística nacional”. Em sua primeira edição, a Bienal contou com a presença de 200 mil pessoas e até meados do século XX com a exposição de obras de Klimt, Millet, Picasso, Renoir, Marinetti, Rodin, Pollock, entre outros. A Bienal também foi palco para difundir novos estilos, como o impressionismo francês, o futurismo e o pop art. Já a Bienal de Arquitetura teve início em 1980 com tema “A Presença do Passado”, uma reflexão ao movimento pós-moderno.
Fora o pavilhão sede da Bienal, o pavilhão da Bélgica foi o primeiro a ser construído nos jardins de Veneza. O fato de o pavilhão ser projetado por um arquiteto Belga para exibir somente obras Belgas fez com que, além de expor obras nacionais, se transformasse em um símbolo nacional. Até o início da primeira guerra mundial, em 1914, Hungria, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Holanda e Rússia edificaram seus pavilhões, seguindo o mesmo mote do pavilhão da Bélgica.
O jardim de Veneza com seus pavilhões se transformou em uma miniatura do globo terrestre e as forças políticas do lado de fora do jardim foram transpostas para o lado de dentro. Tanto é verdade que Hitler, depois de sua visita à Bienal de Veneza em 1934, viu a oportunidade de utilizar o pavilhão Alemão como elemento de propaganda nazista e substitui o antigo por um mais moderno e de acordo com as proporções do estilo nazista de arquitetura. Outro exemplo é o fato de que Israel ganhou espaço para a inserção de seu pavilhão no ano de 1949, um ano depois de sua votação pelas Nações Unidas.
Atualmente, os jardins contam com 29 pavilhões, construídos em diferentes épocas. Projetados por arquitetos como Alvar Aalto, Hoffmann, Rietveld, Carlos Scarpa, Svere Fehn e James Stirling, sua arquitetura é uma antologia de alto valor do século XX e são uma valiosa oportunidade de um determinado país encontrar a sua identidade ou moldar o seu passado.
O pavilhão brasileiro foi um dos últimos a serem construídos e sua arquitetura possui duas características marcantes: por um lado, possui geometria e simetria rigorosas, evocando ao teor clássico do entorno, e, por outro, evoca conceitos primários da que seria depois a arquitetura modernista paulista. Assim, a proposta do concurso 015 da Projetar.org é que os estudantes projetem um novo pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza.
Inscrições
Podem se inscrever grupos de no máximo cinco integrantes, compostos por estudantes brasileiros e/ou estrangeiros, devidamente matriculados em cursos de graduação em Arquitetura no Brasil e/ou no exterior, que possam comprovar suas matrículas. A taxa de inscrição por grupo é de R$ 120,00.
Premiações
- Primeiro colocado: R$ 2.300,00 + publicação do projeto em revistas e blogs parceiros + Certificado.
- Segundo colocado: R$ 1.700,00 + Publicação do projeto em revistas e blogs parceiros + Certificado.
- Terceiro colocado: R$ 1.000,00 + Publicação do projeto em revistas e blogs parceiros + Certificado.
- Menções honrosas: Publicação do projeto em revistas e blogs parceiros + Certificado.
Calendário
- 14/03 – Lançamento do concurso
- 21/03 – Lançamento do edital e abertura das inscrições
- 18/04 – Prazo final para inscrição das equipes
- 25/04 – Prazo final para entrega das propostas pelas equipes inscritas
- 16/05 – Publicação dos resultados no portal Projetar.org
Informações
Clique aqui e acesse a página do concurso.