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Nesta terça-feira, dia 10 de outubro, assim como todas(os) as(os) arquitetas(os) e urbanistas do RS e do país, o CAU/RS foi surpreendido não apenas com o colapso no sistema de votação, mas sobretudo com a absoluta falta de transparência por parte da Comissão Eleitoral Nacional, vinculada ao CAU/BR e responsável por todo o processo eleitoral.
Ao longo de todo o dia, o CAU/RS, assim como os demais CAU estaduais, teve que conviver com total desinformação e consequente impossibilidade de orientar com segurança as(os) profissionais registradas(os) no Conselho, que perdiam horas de trabalho na tentativa infrutífera de votar. Toda a estrutura de apoio ao processo eleitoral, montada localmente, foi jogada por terra.
O CAU/RS não compactua com a morosidade no gerenciamento da crise instaurada após a instabilidade do sistema, conforme nota apresentada pelo órgão responsável, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins.
Diante da gravidade do episódio, que fragiliza não apenas o CAU/BR, mas todo o sistema autárquico do CAU, o CAU/RS exige da CEN-CAU/BR que venha a público, com a urgência que a crítica situação demanda, dirimir as incertezas que permeiam toda a classe profissional:
a) Que dê irrestrita transparência aos fatos ocorridos no processo eleitoral, no dia 10/10/2023, que levaram ao seu adiamento;
b) Que informe o novo calendário eleitoral;
c) Que oriente sobre aspectos operacionais do processo como os relativos à validade dos votos computados no pleito original e vigência de restrições típicas do período eleitoral;
d) Que forneça elementos garantidores da confiabilidade e segurança das novas eleições;
e) Que estabeleça mecanismos de transparência que assegure participação efetiva dos conselheiros federais e do Fórum de Presidentes dos CAU/UF no processo.
Nota: a presente Carta Aberta reproduz, em grande parte, a Carta publicada pelo CAU/MG em 11/10/2023, que manifesta de forma precisa os acontecimentos, responsabilidades e providências necessárias.