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O Plenário do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) reúne-se na última sexta-feira de cada mês para debater e deliberar pautas importantes para a profissão. Dia 24 de novembro, a plenária de número 150 – a penúltima de 2023 – foi marcada por entregas importantes da atual gestão.
A primeira foi o projeto de deliberação plenária que aprovou por unanimidade o ingresso do CAU/RS no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA). O conselheiro Pedro Araújo esclareceu a importância de o Conselho integrar a esfera das entidades governamentais. “Não podemos representar uma parcela de interesses, pois todos os profissionais devem ter registro no CAU/RS para atuar no mercado”, esclareceu.
Por meio de projeto estabelecido pela Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental (CPUA-CAU/RS), também foram aprovadas as diretrizes para criação de um Observatório Urbano do CAU/RS, o qual terá como missão integrar e articular, tornando público e acessível, dados, pesquisas, estudos sobre as cidades, planejamento urbano e atuação de arquitetos e urbanistas.
Eleições, fiscalização e ATHIS
No turno da tarde, os integrantes da Comissão Eleitoral do CAU/RS – arquitetos e urbanistas Geraldo da Rocha Ozio, Nelson Moraes da Silva Rosa e Patrícia de Freitas Nerbas – apresentarem o relatório referente ao pleito que elegeu a gestão para o triênio 2024-2026. “Trabalhamos muito e discutimos incansavelmente os temas necessários; nos empenhamos para realizar o melhor processo possível. Boa parte das nossas decisões tiveram recurso junto ao CAU Brasil e isso sinaliza que estamos num caminho bom. Sou grato pela oportunidade deste trabalho”, conclui Nelson Rosa.
Na sequência, foi apresentada uma prévia dos resultados do projeto de pesquisa patrocinado pelo CAU/RS “A ATHIS como alternativa às necessidades habitacionais brasileiras: Proposta de uma metodologia para realização de levantamento do déficit habitacional qualitativo municipal”. A pesquisa, capitaneada pelas professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPUR/UFRGS) Luciana Miron (coordenadora) e Clarice Misoczky de Oliveira (coordenadora adjunta), propôs a elaboração de um método para o cálculo do déficit habitacional qualitativo dos municípios gaúchos, visto que a Fundação João Pinheiro fornece dados quantitativos.
“As pessoas amam suas casas. Na maioria das vezes, é o trabalho de uma vida que está investido ali, independente de como seja aquela estrutura. No caso da nossa pesquisa, trabalhamos em regiões já regularizadas, mas o que acontece em muitos casos é que as habitações que precisam de serviços de assistência técnica são regiões que precisam passar também por processos de regularização, o que gera insegurança nas famílias”, comenta Clarice, sobre a importância e complexidade do trabalho do profissional de Arquitetura e Urbanismo. Os resultados completos serão apresentados em um seminário no dia 5 de dezembro.
Antes do encerramento, o gerente e a coordenadora de Fiscalização do CAU/RS, Oritz Campos e Andréa Pinheiro, realizaram uma apresentação com os principais números do ano no setor. Dados de relatórios, ações dos Escritórios Regionais, participação em feiras, eventos e mostras foram alguns dos pontos elencados pelos arquitetos. “Em 2024, esperamos avançar em relação a 2023 com a perspectiva de aumento de equipe e pacificação de questões de sistema em relação ao novo módulo de fiscalização e resolução CAU Brasil nº 198/2020″, afirmou Andréa.
A 150º Plenária Ordinária encerrou com as comunicações de cada Comissão do CAU/RS.
