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Trienal de Arquitetura e Urbanismo: confira o resumo do terceiro dia!

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Patrimônio, diversidade e inclusão foram alguns dos temas destaque.

O terceiro dia da Trienal de Arquitetura e Urbanismo contou com a realização da 3ª edição do CAU Vivo especial sobre Patrimônio Histórico. O conselheiro do CAU/RS José Daniel Craidy Simões mediou a apresentação sobre Órgãos e Mecanismos de Defesa do Patrimônio Cultural, com as arquitetas e urbanistas Ana Lúcia Meira, Mirian Sartori Rodrigues e a Procuradora de Justiça Ana Marchesan.

Ana Meira questionou o que será deixado futuro, falando sobre a importância da união e resistência da sociedade para a preservação do patrimônio histórico e cultural. Miriam complementou a fala lembrando sobre a presença do Estado ser fundamental também, lembrando sobre a unidade entre patrimônios cultural e natural. Ana Marchesan, por sua vez, abordou as possibilidades e modalidades de de atuação do Ministério Público na valorização e proteção do patrimônio cultural.

A sessão temática sobre Software Livre recebeu os arquitetos e urbanistas Danilo Matoso, Pablo Benetti, Ana Cristina Lima Barreiros da Silva, Ana Paula Preto Rodrigues e Bárbara Kemp e teve a mediação do arquiteto e urbanista Paulo Soares, Chefe de Gabinete do CAU/RS. A sessão debateu especialmente a importância do fomento do uso e do desenvolvimento de softwares livres para arquitetos e urbanistas. Matoso frisou que já é possível trabalhar apenas com softwares livres. “Não estamos falando de algo do futuro. Eu mesmo, há três anos, só uso programas de código aberto”, comentou. Ele destacou também que apenas softwares livres podem criar padrões e protocolos coletivos de arquivamento e leitura de informação a longo prazo, preservando a memória de trabalhos digitais em formatos compatíveis para serem lidos tanto hoje quanto no futuro. Ficou o convite para conhecer a plataforma Solare, que disponibiliza cursos gratuitos e softwares livres para download. Os cursos, oferecidos gratuitamente através de videoaulas, é fruto de convenio celebrado com o CAU/RS e a Federação Nacional de Arquitetos (FNA), onde o Conselho patrocinou a realização dos cursos e a sua disponibilização a todos os profissionais, estudantes e interessados de forma gratuita.

A oficina de Gestão de Projetos para Arquitetos iniciou com uma fala de Andreza Lopes, gestora da Escola IAB RS. Em seguida, a arquiteta e urbanista Géssica Piovesan Somavilla conduziu a oficina que propôs a divisão dos participantes em grupos e o desenvolvimento de um pitch de uma caneta para a Trienal. O método de trabalho foi sendo apresentado enquanto os grupos trabalhavam nessa apresentação feita a muitas mãos. Ao final, os projetos foram defendidos para a conselheira Deise Flores, como uma mostra do que poderia vir a ser feito pelo Conselho em uma próxima edição da Trienal.

Ruas completas e diversidade

As ruas são nosso meio de circular pela cidade. E elas se tornam completas quando atendem sua vocação como espaço público de convivência e como via de movimentação segura para todos os seus usuários. A sessão temática Ruas Completas abordou temas como sustentabilidade ambiental e o planejamento urbano com foco na redução da emissão de CO², provocou a plateia a pensar, entre outros temas, sobre como mudar o pensamento “carrocêntrico” e trouxe dados que apontam como o comércio de rua não depende do uso de estacionamento local, pois a maior parte dos clientes realiza seus deslocamentos à pe ou de bicicleta. Ana Paula Bonini, Fabiana Kruse e Artur Wilkoszynski apresentaram casos práticos vinculados à Prefeitura de Porto Alegre (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana) e Unisinos.

Já sessão Arquitetura, Inclusão e Diversidade teve como convidadas a arquiteta e urbanista Renata Maraschin, que abordou o universo da acessibilidade, e a escritora Carla Corleone, que abordou o gênero na literatura. Elas foram mediadas pelas conselheiras do CAU/RS Cecília Esteve, Carline Luana Carazzo e pelo conselheiro Carlos Eduardo Iponema. Por meio de números, estatísticas e vivências pessoais, eles debateram sobre as desafios para a inclusão na Arquitetura e nas cidades, resgatando também ações do Conselho em nome da equidade de gênero, por meio da Comissão Temporária de Equidade de Gênero (CTEG). “Saber nos colocarmos no ugar do outro é fundamental para vermos novas soluções em Arquitetura e Urbanismo”, comentou Carline. “A luta é de todos nós”, destacou Iponema.

O terceiro dia também reservou atrações especiais no palco do Theatro São Pedro, como a apresentação das propostas vencedoras do concurso Iconicidades, o espetáculo de dança Som da Madeira e a segunda sessão de autógrafos de livros das Coleções CAU/RS. Veja alguns registros!

Fotos: Studio Feijão & Lentilha (Alex)

 

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