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Escritório de Porto Alegre desenvolve projeto de campus

O escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo saiu vencedor do Concurso Nacional de Arquitetura, que tinha como objetivo a elaboração do projeto do campus Igara, da UFCSPA, que terá cerca de 25 mil m² de área construída no município de Canoas. Em um contexto urbano ainda em formação, o Campus Igara surge como potencial elemento articulador das relações espaciais e humanas que o circundam. Uma praça, fluída e permeável como se supõe, em contraponto a densidade volumétrica que a solução programática sugere em uma primeira abordagem.

Um lote, duas faces. Duas possibilidades de conexão com a cidade. O conceito “frente x fundos”, “público x serviços”, nunca foi uma opção. Um eixo longitudinal, acessível e convidativo, conecta as duas faces, interfaces.  Interfaces, que apesar da diferença hierárquica, são igualmente necessárias à formação do quarteirão, cuja face hoje revela as cicatrizes da nossa política habitacional. Nossa cidade, nossa vida. Na face dos edifícios, os olhos da cidade.

O escritório

O OSPA Arquitetura e Urbanismo existe desde 2007 e tem sua sede em Porto Alegre. A equipe é composta por cinco sócios, quatro deles arquitetos e uma advogada. Dentre as principais realizações assinadas pelo OSPA, destacam-se o projeto da Nova Sede do CREA-PR, concurso nacional vencido em conjunto com o Arq. E Urb. Jean Grivot, o Hotel Linx Airport, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro e os projetos desenvolvidos para o Aeromóvel em Porto Alegre e Canoas, atualmente em andamento.

Confira as respostas dos sócios às perguntas feitas pela assessoria de comunicação do CAU/RS:

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CAU/RS – Como surgiu a ideia do projeto do campus Igara?

OSPA – Foi uma solução natural para o programa proposto, apesar de bastante complexo. A função social do projeto, evidente pelo seu porte, como articulador do espaço urbano, com seus respectivos espaços de convívio foram o norte das decisões.

 

CAU/RS – Quais foram os maiores desafios na criação do projeto em questão?

OSPA – Equilibrar as demandas programáticas, que por si só já constituíam uma operação complexa, com as demandas inerentes a inserção urbana e seu potencial como elemento de articulação urbana.

 

CAU/RS – Percebe-se que o projeto vencedor da licitação é inovador e bastante modernista. O projeto é executável?

OSPA – A viabilidade econômica e construtiva da proposta era uma premissa fundamental do edital. Não diria exatamente que se trata de um projeto inovador. Podemos, sim, dizer que não é usual, mas as soluções são todas consequências do programa proposto e das possibilidades do terreno. 

 

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