Getting your Trinity Audio player ready...
|
No próximo dia 12 de dezembro, serão diplomados e empossados os 38 conselheiros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul – CAU/RS, eleitos no último dia 5 de novembro pelos arquitetos e urbanistas gaúchos, na 44ª Sessão Plenária, que ocorre nessa sexta-feira (12/12/2014), às 10h, na sede do CAU/RS (Rua Dona Laura, 320, andar G1). Na ocasião, serão diplomados também a conselheira federal eleita e seu suplente.
O mandato dos conselheiros eleitos inicia em 1º de janeiro de 2015. O presidente do CAU/RS será eleito pelos conselheiros estaduais na primeira Sessão Plenária de 2015, que deve ocorrer no dia 7 de janeiro.
A eleição obedeceu às normas do regulamento eleitoral, conforme previsto na resolução Nº 81 do CAU/BR, que estabeleceu o calendário e as regras para a escolha dos conselheiros federais, estaduais e seus respectivos suplentes para o mandato 2015-2017.
O Coordenador da Comissão Eleitoral do Rio Grande do Sul, Arquiteto e Urbanista Adroaldo Xavier da Silva, respondeu algumas perguntas sobre as eleições. Confira:
ASCOM CAU/RS – Como o senhor avalia o processo eleitoral 2014 do CAU/RS?
Adroaldo – Para um processo/sistema novo, visto ser esta a primeira eleição sob a responsabilidade do CAU/BR, me parece que foi um tanto tranquilo. Claro que houve problemas, a maioria proveniente da modalidade adotada desde a criação do CAU/BR: a relação firmada entre o Conselho e seus filiados é unidirecional, cabendo a cada filiado manter seus dados e propósitos funcionais diretamente vinculados ao SICCAU, sem a interferência de pessoas, empregados ou conselheiros. Isto gerou alguns contratempos entre aqueles que não estavam regularmente cadastrados até o momento da votação ocorrido em 5 de novembro. Em não encontrando respostas às suas necessidades, passando a apelar para outros canais de comunicação existentes no sistema na busca de que estes lhes mitigassem a ausência de um interlocutor. Também ocorreram algumas questões relacionadas com a ausência de um projeto/programa preestabelecido, posto que a CEN foi liberando os passos necessários a execução do processo eleitoral em momentos imediatamente anteriores aos acontecimentos, todavia sabemos de suas dificuldades e problemas a sanar, posto que construíram o pleito nacional em conformidade com o tempo decorrido e conforme os acontecimentos se sucediam, sem qualquer experiência anterior como parâmetro.
ASCOM CAU/RS – Fale um pouco sobre a importância do voto para os arquitetos e urbanistas gaúchos.
Adroaldo – O sonho de todo arquiteto e urbanista nos últimos 50/60 anos foi o de se organizarem em conselho próprio. Atingido o objetivo cabe aos profissionais brasileiros administrar a execução da Arquitetura e do Urbanismo no Brasil. Penso que de um modo geral a categoria entendeu o processo pela participação dos profissionais gaúchos no pleito recém-concluído, por aqui ficando em 69,76% dos profissionais registrados e aptos a votar. Isto prova que houve um interesse da categoria em participar da construção de nosso Conselho, mesmo reconhecendo que a penalização pela ausência poderia resultar em multa.
ASCOM CAU/RS – Quais foram os maiores desafios da Comissão Eleitoral do CAU/RS?
Adroaldo – Em verdade não se pode falar em desafio, houve sim uma dificuldade de se chegar à totalidade do quadro de eleitores, até mesmo por ausência de experiência no trato de assuntos relacionados com um processo grande e totalmente realizado de modo virtual, aliado a pouca e assessória participação das Comissões Eleitorais dos estados brasileiros. Toda a informação e tarefa a executar partiram da Comissão Eleitoral Nacional, sendo efetivamente repassada aos respectivos estados na undécima hora de cada evento.
ASCOM CAU/RS – Como os arquitetos e urbanistas gaúchos poderão acompanhar o desempenho dos conselheiros eleitos?
Adroaldo – Sabemos que esta é uma tarefa significativamente árdua e terá que ser tratada de frente para que a participação dos colegas se torne plena e permanente. Para tanto os colegas que serão diplomados e tomarão posse no dia 12/12/2014 precisarão unir-se numa forma de pacto para consolidação e aperfeiçoamento de tudo aquilo já conquistado.
ASCOM CAU/RS – A taxa de abstenção nas eleições foi considerável, a que o senhor atribui isso?
Adroaldo – A taxa de abstenção do pleito é alta e preocupante (30,24%), mesmo em se tratando de um universo de 13.071 inscritos que vivem e operam para uma população estimada pelo IBGE para o final do ano em curso em 11.207.274 habitantes. Cabe aos próximos Conselheiros averiguar e buscar as razões que levaram estes 30,24 % de ausentes não participar da eleição ocorrida no mês passado.
* Adroaldo Xavier da Silva, coordenador da CE-RS.