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Dados divulgados pela Fundação João Pinheiro mostram crescente participação de mulheres como responsáveis por domicílios característicos do déficit habitacional.
A Fundação João Pinheiro apresentou recentemente os resultados atualizados do déficit habitacional e inadequação de moradias no Brasil, entre os anos de 2016 a 2019. A instituição, referência no Brasil em estudos sobre o déficit habitacional desde 1995, realizou a apresentação dos dados durante um webinário.
Um dos resultados da pesquisa demonstra o ônus excessivo com aluguel urbano como o principal componente do déficit habitacional no Brasil, passando de 2,814 milhões de domicílios, em 2016, para 3,035 milhões de domicílios, em 2019. Outro destaque, como explica a diretora de estatística e informações da FJP, Eleonora Cruz Santos, é a crescente participação de mulheres como responsáveis por domicílios característicos do déficit habitacional. “As mulheres são protagonistas do déficit, ou seja, a maioria dos domicílios, nesse recorte da pesquisa, têm como pessoa de referência uma mulher. Por si só, esse aspecto remete à necessidade de desenvolvimento de políticas habitacionais específicas para esse tipo de domicílio”, aponta a diretora.
O estudo foi contratado pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério de Desenvolvimento Regional e desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio do Programa Habitar/Brasil/BID.
Fonte: Site da FJP