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Já viu ilha sem água? A Ilha do Pavão, rodeada pelo Guaíba, não tem. Saiba como apoiar!
A Ilha do Pavão sofre com um problema crônico de falta de água, agravado pela pandemia de Covid-19. A comunidade chega a ficar mais de uma semana sem abastecimento. Após inúmeras tentativas de resolução junto à prefeitura de Porto Alegre, a Associação Vitória, liderada por Sandra Ferreira, vem desenvolvendo ações para exigir os direitos básicos aos moradores desde 2020.
É um tema bastante sensível ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), que promove ações de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS) por meio do Gabinete de ATHIS e de projetos como o Nenhuma Casa sem Banheiro. Com isso, arquitetos e urbanistas estão chegando às comunidades carentes, desenvolvendo projetos para a construção de banheiros ou de melhorias habitacionais para famílias de baixa renda gaúchas.
Na Ilha do Pavão, no início de 2021, uma campanha permitiu a instalação de caixas d’água para fornecer 11 mil litros para as casas. Todo o projeto foi executado pela força e organização Associação de Moradores em parceria com a ONG Misturaí e o Translab Urb. Agora, uma nova campanha pretende levar novas caixas para a comunidade.
Como ajudar?
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- Seguindo e interagindo com as redes sociais da Associação de Moradores da Ilha do Pavão
- Compartilhando a campanha
- Doando quanto puder: apoia.se/ilhadopavaosemagua
Sobre a Ilha do Pavão
A Ilha do Pavão é uma comunidade em situação de vulnerabilidade em Porto Alegre, apesar de sua localização central na capital. Como resposta ao atendimento da população, desde 2020 a Associação de Moradores assumiu a liderança no desenvolvimento de parcerias para o atendimento emergencial e na criação de projetos de geração de renda e fortalecimento da comunidade. A instituição atende 130 famílias que vivem no local, ou seja, 860 pessoas, incluindo 120 crianças e 75 adolescentes.
A maior parte trabalha com reciclagem, além da pesca. Nesta região, o foco está na inclusão das mulheres, porém a região também acolhe imigrantes haitianos e senegaleses que viviam em situação de rua. Atualmente, a ONG Misturaí realiza um censo para a melhor compreensão do perfil da comunidade.