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Assistência Técnica: IAB RS desenvolve projeto de habitação social em São Leopoldo com patrocínio do CAU/RS

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Uma parceria entre o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS), Prefeitura de São Leopoldo e Unisinos deu início ao projeto de Assistência Técnica de Habitação e Interesse Social (ATHIS) que irá beneficiar 68 famílias do bairro Vicentina, em São Leopoldo. A assinatura do termo de cooperação técnica ocorreu no dia 18 de julho no gabinete do prefeito Ary Vanazzi, com a presença do secretário do Meio Ambiente, Darci Zanini; o adjunto Luiz Henrique Scharlau; o superintendente da Defesa Civil, Luiz Andrade; a representante da Unisinos e do IAB núcleo Vale dos Sinos, Patrícia Nerbas e a secretária do IAB RS, Elena Graeff.

Em março, a Secretaria da Habitação (Semhab) e a universidade iniciaram o levantamento para fazer a planta dos lotes. A partir de agora, o IAB RS entra com os projetos das casas da ocupação Cerâmica Anita, a partir da verba captada junto ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS).

Nos próximos dias, o IAB lançará um edital para contratação da equipe técnica de arquitetos e urbanistas. E no final de setembro inicia o contato com a comunidade, que se estenderá por quatro meses. O atendimento inclui reuniões semanais e oficinas de noção de obras.

“O município, apesar de não ser uma capital, está inserido na região metropolitana e vive as dificuldades habitacionais das grandes cidades. Escolhemos São Leopoldo por se enquadrar no trabalho que buscamos”, explicou o arquiteto Rafael Passos, presidente do departamento do IAB no Rio Grande do Sul.

Em sua fala, diante de dezenas de moradores presentes, o prefeito de São Lepoldo Ary Vanazzi abordou a situação difícil em que os municípios vivem por falta de repasses federais. Ele apontou a parceria como alternativa. “De todos os impostos pagos pelo cidadão, 60% ficam com a União, 22% com os estados e sobra somente 18% para os municípios. Para piorar, foram cortados programas fundamentais, como o Minha Casa Minha Vida. Por isso buscamos parcerias como essa para auxiliar a população mais pobre”, ressaltou.

A líder comunitária Cleusa Lagemann lembrou que há dois anos as famílias viviam atormentadas com a possibilidade de despejo. Hoje o quadro mudou completamente. “Abre uma oportunidade. O projeto coloca na vida real um sonho que estava na nossa cabeça, que é o de ter a nossa casa”. De acordo com a secretária Karina Camillo, a Sehmab procura soluções para melhorar a vida na cidade. “As parcerias possibilitam pensar adiante, ainda que sem recursos financeiros”, ponderou.

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