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Em ofício conjunto, assinado pelos quatro presidentes, entidades ressaltam baixa atratividade dos vencimentos previstos em edital para contratação de profissionais em caráter emergencial.
Uma atitude inédita em favor da valorização das carreiras dos profissionais de Engenharia e Arquitetura foi materializada na última quinta-feira (10/10), quando os presidentes do CAU/RS, SENGE-RS e SAERGS e a presidente em exercício do CREA-RS protocolaram ofício unificado junto à Superintendência da Metroplan.
No documento enviado ao superintendente Rodrigo Schnitzer, Tiago Holzmann da Silva (CAU/RS), Alexandre Wollmann (SENGE-RS), Alice Scholl (CREA-RS) e Maria Teresa Peres de Souza (SAERGS) destacam inicialmente a continuidade das operações da Metroplan e saúdam a decisão pela recomposição dos quadros técnicos. Ressaltam, no entanto, que o edital para seleção de engenheiro civil, engenheiro mecânico e geógrafo em caráter emergencial, prevê vencimentos inferiores ao Salário Mínimo Profissional (Lei 4960-A/66).
No ofício, as entidades sustentam que “adotar a política de remuneração de profissionais qualificados com vencimentos abaixo dos praticados no mercado representará a continuidade de um fenômeno já observado em outras situações semelhantes, qual seja, um alto índice de evasão destes profissionais, em curto espaço de tempo, resultando na diminuição da qualidade dos serviços prestados à sociedade e não satisfazendo, portanto, os objetivos que levaram à realização do concurso, fato este, aliás, que ocorre frequentemente em instituições públicas e privadas que remuneram abaixo do piso salarial da categoria”.
Fonte: SENGE-RS.