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Na última sexta-feira (28), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) realizou a 146ª Reunião Plenária, que voltou a acontecer no prédio que sedia a Fecomércio-RS, após alguns encontros na AMRIGS, em Porto Alegre, e também no interior do Rio Grande do Sul, no encerramento de cada rodada do Rumos da Arquitetura e Urbanismo.
A pauta do dia contou com julgamento de processos éticos, bem como a apresentação da análise alguns encaminhamentos do Encontro de Planejamento, realizado em maio. O destaque ficou por conta da deliberação plenária que aprovou a renovação da Comissão Temporária de Ações Afirmativas (CTAA), sob o comando do conselheiro Carlos Eduardo Iponema.
“Além dos diversos pontos de nossa pauta ordinária e processos, foi destaque nessa plenária a participação da colega arquiteta e urbanista Ana Laterza, ouvidora do CAU Brasil, que apresentou os avanços na Ouvidoria do CAU/BR e esclareceu a importância de sua implantação também aqui no CAU/RS”, destacou o presidente do Conselho gaúcho, Tiago Holzmann da Silva.
“A renovação da CTAA é de extrema importância para o Conselho, profissionais de Arquitetura e Urbanismo e a sociedade, em razão de que poderemos dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nesse primeiro semestre, a partir de um planejamento estratégico da comissão. Existem metas a serem alcançadas, com o intuito de que o CAU/RS consiga ampliar a promoção de uma arquitetura para todos e todas, com diversidade, equidade e inclusão”, declarou Iponema.
Ouvidoria e Compliance
O turno da tarde foi reservado para uma palestra sobre os sistemas de Ouvidora e Compliance do CAU Brasil. Para a tarde temática, os conselheiros e funcionários do CAU/RS assistiram à apresentação da arquiteta e urbanista Ana Laterza, ouvidora do CAU/BR. Ela explicou que o papel da ouvidoria é ser uma ponte entre cidadãos e organizações públicas, mas não deve ser confundida com unidade de atendimento. “A ouvidoria é um pós-serviço, e tem por objetivo muito mais restaurar do que punir”, alertou, lembrando que o CAU possui dois canais que devem ser acionados antes de recorrer à ouvidoria: o Teleatendimento Qualificado do CAU (TAQ) e a Rede Integrada de Atendimento (RIA).
“Mesmo quando o assunto não é resolvido por completo, esse espaço da Ouvidoria tem um aspecto simbólico, que é ter um ambiente onde o cidadão, o arquiteto, o funcionário, pode recorrer, onde se sente seguro”, disse Ana, ao apontar as diretrizes que devem ser seguidas para a criação de uma ouvidoria: diversidade, sigilo, capacidade analítica e ser afável. “Somos humanos, muito mais complexos que softwares.”
Antes de encerrar, a arquiteta e urbanista compartilhou a novidade que o CAU Brasil está aderindo à plataforma de ouvidoria do governo federal, o Fala.BR. “Nosso desafio agora é ressignificar e potencializar o papel da ouvidoria”, declarou Ana. No momento, os únicos CAU/UF a apresentarem o sistema de ouvidoria são os Conselhos de São Paulo e Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, existe a intenção de criar o espaço em breve.