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O presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA), Esa Mohamed, e o presidente do IAB, Sérgio Magalhães, assinaram, no último dia 13, o contrato do 27º Congresso Mundial da UIA de 2020, que será realizado no Rio de Janeiro. O acordo foi fechado na Reunião do Conselho da UIA, que acontece em Paris. O apoio dado ao evento pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) foi destacado na cerimônia.
Na assinatura do contrato, estavam presentes os ex-presidentes da UIA Albert Dubler, Rod Hackney e Vassilis Sgoutas, o secretário geral Thomas Vonier, a arquiteta suplente do conselheiro do IAB na UIA, Nadia Somekh, e o presidente do IAB-RJ, Pedro da Luz Moreira.
Com o tema “Todos os Mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”, a proposta da candidatura brasileira é discutir a atual realidade urbana, expressa através da diversidade e da multiplicidade de formas de construção das cidades, e promover a reinserção da profissão no meio social.
A escolha do Rio de Janeiro para sediar o congresso aconteceu em agosto do ano passado, no Congresso de Durban, na África do Sul. Melbourne (Austrália) e Paris (França) também concorriam para sediar o evento.
Nos dias 12 e 13 a delegação brasileira participou da reunião do conselho diretor da entidade, nos dias 12 e 13, quando foram apresentados também o relatório do último congresso, realizado no ano passado na cidade de Durban, na África do Sul, e uma prévia da organização do próximo, na cidade de Seul, na Coreia do Sul, em 2017. “Conhecer esses dois relatos é muito importante para nos orientar na organização do nosso congresso, em especial a parte do financiamento”, afirmou Sérgio Magalhães.
Para Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, a Rio 2020 criou uma oportunidade única para reflexões sobre os problemas e encaminhamento de soluções para nossas cidades nos próximos seis anos, com as discussões prévias ao Congresso e os demais eventos das entidades de Arquitetura e Urbanismo que serão realizados até 2020 .
Outro ponto importante, destacado por Pedro da Luz, é a inserção de questões da arquitetura brasileira na agenda internacional:
“Existe hoje uma certa espetaculização da arquitetura, que deixou de tentar criar soluções para o cotidiano das pessoas, de pensar o futuro das cidades para criar prédios icônicos. Existe é um desafio para a arquitetura do mundo todo, voltar a ser amigável ao espaço público”.