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Expectativas para 2017

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Mais um ano chega ao fim e com ele a certeza de grandes realizações e novas perspectivas para arquitetos e urbanistas. Em 2016, não foram poucos os desafios, muito menos as conquistas. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) convidou representantes das entidades de arquitetos e urbanistas para revelarem suas expectativas para 2017. Fortalecimento e união das entidades, valorização do exercício profissional e resgate de valores morais como ética e cooperação estão entre as principais aspirações.

“São tempos de luta em defesa da categoria dos arquitetos e urbanistas, da sociedade e do Estado Democrático de Direito. Tempos de lutar contra a caça às bruxas e o maniqueísmo e confusão intelectual que predominou em 2016”, defende Cicero Alvarez, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA). “Em Os Primeiros Princípios de Governo, de Thomas Paine, ele afirma que quem quer garantir a própria liberdade deve preservar da opressão até o inimigo, pois, se fugir a esse dever, estará estabelecendo um precedente que até a ele próprio há de atingir”.

No mesmo sentido, manifestaram-se os presidentes do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) e do Sindicato dos Arquitetos no Estado do Rio Grande do Sul (SAERGS), que, neste ano e pela primeira vez, tomaram posse juntos. “Acredito que todos renovaram suas diretorias, o que é importante. A expectativa é que juntos possamos ampliar a unidade entre as entidades. Em relação ao CAU/RS, eu vejo uma oportunidade de alinhar algumas questões muito estratégicas tanto das entidades quanto daquelas pautas que são de interesse de todos os profissionais. Que no próximo ano nós consigamos formar convênios e parcerias mais permanentes, como no caso do IAB Concursos e Honorários, salário mínimo profissional, arquitetos nos quadros do Poder Público, entre outras questões tão importantes para a categoria”, destacou Rafael Passos, do IAB RS.

“O mais importante para 2017 é a união e sintonia das entidades profissionais. Esperamos do CAU apoio e parceria para ações de fortalecimento dos profissionais de arquitetura e urbanismo, onde todos possam perceber que estamos unidos na defesa de uma arquitetura de qualidade para todos e na busca de cidades mais humanas e bem planejadas”, reforçou Maria Teresa Peres de Souza, do SAERGS.

Para Paulo Henrique Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA/RS), o período é de renovação. “Acredito que teremos um ano de reconstrução com base em novos parâmetros, um 2017 de desafios e de gradativo crescimento”.

“Mais compaixão, respeito e empatia pelo outro” são os desejos de Silvia Barakat, presidente da Associação de Arquitetos de Interiores (AAI Brasil/RS). “Que cada um consiga entender que a sua verdade não é menor, maior nem melhor que a do outro. Quando compreendemos isso, poderemos conviver com harmonia”.

“Em 2017, o CAU/BR seguirá evoluindo em sua trajetória de implantação e reconhecimento de valorização do exercício da arquitetura e urbanismo em todo o país”, colocou a Conselheira Federal, eleita pelo Rio Grande do Sul, Gislaine Saibro.

O CAU/RS aproveita para agradecer as entidades e todos que trabalham, colaboram e buscam no Conselho um aliado em defesa da valorização e do exercício profissional. Que o diálogo e o respeito sigam como prerrogativas para todas as relações.

Uma resposta

  1. Ao escrever meu comentário, e pensamento, vou apropriar-me inicialmente das palavras da colega e amiga Arq.Urb.Gislaine Saibro, com quem convivi por longo período,quando fiz parte como sócio, e participante da Diretoria de Relações Acadêmicas, da AAI/RS,de que,…”o diálogo e o respeito sigam como prerrogativas para todas as relações.”De fato é o único caminho,mas gostaria de deixar de modo objetivo, algo que tenho comentado junto ao CAU/RS, com alguns colegas a respeito dos “Contratos de Prestação de Serviços de Arquitetura e Urbanismo”.Na verdade em observando o “diálogo escrito”(contrato), e o respeito entre as partes que o assinam, constato cada vez mais no passar dos anos de atividade profissional, de que meus primeiros contratos,eram expressos em apenas 2(duas) folhas.Atualmente em 5(cinco)folhas, ainda sinto a necessidade de ampliar,e organizar melhor ,a estrutura de tudo aquilo que vem a unir duas partes(ou mais), em um processo que muitas vezes, tem a duração de 4 anos, desde os Estudos Preliminares, até o Projeto Aprovado,e por fim a Obra.Quanto ao “diálogo escrito”, prefiro explicar, que trata-se na verdade, de escrever inúmeras situações previstas, mas que com certeza, podem surgir as imprevistas.Além do fato real, de que o Proprietário/Cliente/Contratante, assina algo de boa fé, e por falta de entendimento técnico/legal, pode ainda vir a tomar atitudes de má fé.Pode haver o des(respeito),mas a má fé antecede a falta de respeito contratual entre as partes normalmente.Sendo assim, venho observando nos tempos atuais,de que por mais extenso que possa redigir o contrato, o mesmo poderá ainda assim,fragilizar as partes,por um detalhe.Vou citar, por exemplo, quando o cliente vem a modificar,alterar ou retirar, dados do Projeto Original,sem a autorização verbal ou escrita, do Autor do Projeto, e decide a executar.mesmo tendo sido expresso em contrato,mesmo tendo sido comunicado ao cliente por escrito,o cliente segue, inclusive agindo ilegalmente,como se profissional fosse.Eis a questão fundamental de meu comentário,de que nada bastou o “diálogo verbal,escrito ou contratual”,além da falta de respeito.Portanto as prerrogativas não existem mais entre as partes.O que resta.Na verdade minha opinião ao longo de quase 32 anos de exercício profissional, e de 40 anos na Construção Civil, é de que todos os profissionais,devem observar o Código de Ética, mas quem assina os Contratos, não exerce o respeito e a ética para com os arquitetos e urbanistas.Sem dúvida,há uma relação desequilibrada, na sua origem, pois não há contrato perfeito,ou não existem contratantes perfeitos, mas de qualquer modo nossas relações devem ser éticas sempre por escrito, e como dialogar,com a outra parte sem ética.Este acredito,é o desafio do CAU/BR+CAU/RS, em fortalecer mais aos profissionais na sua atividade, com suporte jurídico suficiente, para enfrentar este “desequilibrio” na origem.Para encerrar,vou dar um exemplo:…”pode um cliente,por falta de recursos ,alterar,modificar,e ou retirar elementos do Projeto Arquitetônico, sem a autorização por escrito,do Autor”, é legalmente impossível, a lei do Direito Autoral e demais legislações vigentes, protegem ao autor.Mas no Séc.XXI, enfrentamos esta falta de diálogo e respeito contratual,nas relações.Que o CAU/BR+CAU/RS, possa enfrentar este assunto com mais firmeza,pois o mesmo afeta diretamente o exercício profissional.Como Conselheira,desejo bom trabalho,feliz 2017.desculpe,pelo uso de suas palavras no início de meu comentário,mas são sábias.

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