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Diversos projetos de Habitação Social desenvolvidos por arquitetos e urbanistas estarão em destaque nos sites do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Superando orçamentos reduzidos e unificando diferentes opiniões, os profissionais conseguiram desenvolver moradias dignas e de qualidade para as famílias mais necessitadas. Esta ação tem como objetivo estimular a produção de habitação social no Brasil.
Você tem algum projeto de habitação social e gostaria de divulgá-lo? Envie um e-mail para habitacaosocial@caubr.gov.br. Não se esqueça de registrar os autores dos projetos, contatos das pessoas envolvidas (arquitetos, autoridades e beneficiários), com um breve descritivo do projeto e até três fotos/ilustrações. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo entrará em contato para produzir reportagens especiais sobre os projetos.
Desde 2017, o CAU destina 2% de seu orçamento anual para financiar iniciativas de assistência técnica em habitação social. Em vários estados já estão sendo desenvolvidos projetos para melhorar a qualidade de vida de famílias de baixa renda, a partir dos recursos disponibilizados pelo Conselho.
Com a série de reportagens, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo também presta homenagem aos 10 anos de promulgação da Lei de Assistência Técnica. A Lei nº 11.888, de autoria do arquiteto e urbanista gaúcho Clovis Ilgenfritz da Silva, assegura às famílias com renda até três salários mínimos a assistência técnica pública e gratuita de arquitetos ou engenheiros para a elaboração do projeto e a construção de habitação de interesse social.
Clovis baseou a lei em uma experiência que ele desenvolveu em Porto Alegre na década de 1970: o Programa de Assistência Técnica à Moradia Econômica. Na ocasião, o Sindicato dos Arquitetos do Rio Grande do Sul estabeleceu um convênio com a Prefeitura da capital, pela qual foram disponibilizados pelo Sindicato 70 jovens profissionais. Em quatro meses, cada arquiteto e urbanista atendeu em média 10 famílias, que se mostraram satisfeitas com o resultado final de habitações saudáveis, com conforto e beleza. “Chamávamos de SUS Urbano. As pessoas pagavam pouquinho, mas pagavam. Daí surgiram muitas outras demandas para os arquitetos e urbanistas”, diz Clovis.
Acompanhe as próximas reportagens especiais sobre o assunto e saiba mais.