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Carta do Rio marca encerramento do UIA2021RIO

Documento será entregue a todos os prefeitos de capitais brasileiras e reúne os quatro eixos temáticos debatidos durante o Congresso Mundial.

O 27º Congresso Mundial de Arquitetos UIA2021RIO encerrou nesta quinta-feira, 22 de julho, com a apresentação da Carta do Rio de Janeiro – Todos os mundos, um só mundo, cidades 21. O documento sintetiza as principais contribuições dos participantes do congresso para a construção de cidades mais justas, acolhedoras e solidárias. Cerca de 45 mil arquitetos e urbanistas, planejadores, paisagistas, acadêmicos, representantes da sociedade civil, dos movimentos sociais e de governos de 185 países se inscreveram para o evento, realizado em formato digital – o maior de todos já promovidos pela União Internacional dos Arquitetos (UIA).

 

Leia a Carta do Rio na íntegra.

 

“A Carta do Rio não é só uma declaração de princípios, como costumam ser as cartas resultantes de congressos ao redor do mundo. Ela avança para ser, de fato, propositiva. Essas propostas significam o desejo e a esperança dos que participaram do UIA2021RIO para a construção de um mundo melhor. Para o Brasil, queremos deixar a nossa contribuição com a entrega da carta para os prefeitos de cidades brasileiras, que podem se basear no documento para defender um planejamento urbano que considere sempre a diversidade e o bem-estar dos habitantes como foco principal”, ressalta o Presidente do Comitê Executivo do UIA2021RIO, Sérgio Magalhães.

Criada a partir das diretrizes expressas pela ONU, pela ONU-Habitat e pela UNESCO nos Objetivos do Milênio e na Nova Agenda Urbana, a Carta do Rio traz proposições que consideram a pandemia de COVID-19 como um momento decisivo para a promoção de políticas públicas inclusivas. A aposta das instituições envolvidas com o UIA2021RIO é que o manifesto tenha a mesma força da “Carta de Atenas”, publicada após o Congresso Internacional de Arquitetura Moderna de 1933, que influenciou no desenvolvimento das cidades europeias após a pandemia da gripe espanhola e no pós-guerra, e até mesmo na criação do Plano Diretor de Brasília, por Lúcio Costa.

O documento é assinado pelas seguintes entidades: IAB; IAB-RJ; CAU/BR; CAU/RJ; FNA; ABEA; ASBEA; ABAP; FENEA; CEAU-RJ, ANPARQ; ANPUR; ABDEH; DOCOMOMO Brasil; FIOCRUZ; ICOMOS Brasil; CIALP e FPAA.

 

Fonte: CAU Brasil

 

 

 

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