Institucional

Chuvas no Rio Grande do Sul: CAU/RS mobilizando forças

Conselho participou de reunião em Lajeado para definir iniciativas protagonizadas por arquitetos e urbanistas.

 

O mês de setembro foi marcado por fortes chuvas em boa parte do Rio Grande do Sul. Das enchentes na região do Vale do Taquari à queda de granizo em Bagé, na fronteira com o Uruguai, milhares de gaúchos foram afetados. 

Nos municípios de Muçum e Roca Sales, entretanto, o cenário é o mais desolador: foram registradas mais de 40 mortes e milhares de desabrigados e desalojados. Ambas cidades precisam, agora, de um novo planejamento urbano, para evitar que se formem novas comunidades em áreas de risco.

 

Unindo forças

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) organizou, na última quinta-feira (28/09), uma reunião em Lajeado, na Univates. Após propor ao Governo do Estado a organização de um Escritório de Projetos na região do Vale do Taquari, a reunião teve por objetivo definir as responsabilidades de cada instituição e organizar o início dos trabalhos.

Em nome do CAU/RS, estiveram presentes: o presidente, Tiago Holzmann; o conselheiro, Rodrigo Spinelli; o Chefe de Gabinete, Paulo Henrique Soares e  o Assessor de Relações Institucionais e Governamentais, Fausto Leiria.

Participaram, ainda, os professores da Univates, entre os quais Jamile Weizenmann e Betina Hansen; o promotor Sérgio Diefenbach; o secretário da Habitação e Regularização Fundiária (SEHAB), Fabricio Guazzelli Peruchin; a presidente e a diretora da Seavat, Evelise Ribeiro e Maira Citolin, respectivamente, e o vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Taquari-Antas, Julio Salecker. Acompanharam remotamente a presidente do IAB RS, Clarice Misoczky; a arquiteta e urbanista Débora Becker, da Unisinos; o engenheiro Joel Goldenfum, diretor do IPH-UFRGS; o arquiteto Fernando Bartelle, do Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP-RS); representantes do IAB – Núcleo Vinhedos e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Os presentes elencaram pontos de atenção, como a necessidade de um plano de ação que contemple iniciativas de médio e longo prazos, mas sem deixar de considerar a urgência das famílias que seguem sem moradia e dependem de doações. A equipe da Univates mencionou trabalhos já iniciados com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), como o levantamento de números e habitações afetadas, e o estado em que essas se encontram. Por meio do Escritório Modelo (Emau), os estudantes de Arquitetura identificaram zonas de risco a partir de mosaicos vistos de cima, para que as pessoas não retornem a essas áreas. 

 

 

O presidente do CAU/RS, Tiago Holzmann da Silva, lembrou o papel do Conselho. Em um primeiro momento, além do apoio humanitário, foi priorizada a divulgação do trabalho de quem já estava na linha de frente, assim como informações sobre como ajudar. Entretanto, a consciência sobre o papel estratégico de arquitetos e urbanistas na reconstrução das áreas afetadas levou o CAU/RS a tomar frente em outras ações, como a criação do Escritório de Projetos e a solicitação – conquistada! – junto ao CAU Brasil da isenção de taxa de RRT para arquitetos e urbanistas que estejam atuando nas áreas afetadas do Vale do Taquari. Em suas falas, as entidades presentes colocaram-se à disposição e apontaram como fundamental a atuação do CAU/RS no diálogo entre os envolvidos e também com a sociedade.

 

“Entendemos que o papel institucional do CAU/RS é necessário, proporcionando esse encontro entre entidades, universidades e governo e buscando a articulação necessária para que o planejamento e reconstrução sejam os melhores possíveis”, destacou o presidente do Conselho.

 

 

CONFIRA AS AÇÕES EMERGENCIAS DO CAU/RS

 

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