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Conheça o Troyano Arquitetura, escritório à frente do Complexo Casa de Cultura, em Cachoeirinha

O escritório de Porto Alegre venceu um dos concursos do Iconicidades e é responsável pelo anteprojeto e projeto executivo do espaço arquitetônico em Cachoeirinha.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) acredita ser por meio de concursos públicos que a administração pública contribui para a qualificação, segurança e valorização do espaço urbano e dos ambientes. O Concurso Público Nacional de Projetos de Arquitetura e Urbanismo Iconicidades foi lançado pelo governo do Rio Grande do Sul para fazer frente ao desafio de tornar as cidades gaúchas mais inovadoras, criativas e empreendedoras.

A iniciativa visou ressignificar e estimular a retomada de espaços arquitetônicos icônicos nas cidades de Cachoeirinha, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria e São Leopoldo. Para isso, foram selecionados ambientes que são parte da identidade de cada lugar, seja pela localização, pelo estilo arquitetônico ou pelo uso que se fez deles no passado.

Conversamos com os escritórios que venceram o Iconicidades. Conheça agora o Troyano Arquitetura, formado pela dupla Rodrigo Troyano e Nicolle Magalhães, primeiro lugar no concurso para projeto arquitetônico do Complexo Casa de Cultura, em Cachoeirinha.

Quais os principais desafios, agora?

O principal desafio, a partir da assinatura do contrato, foi mesmo o desenvolvimento dos projetos de arquitetura e projetos complementares. A coordenação de todos os envolvidos, compatibilização destes projetos, bem como o cumprimento dos prazos e atendimento de todas demandas.

Qual a expectativa do escritório para as próximas etapas?

A expectativa imediata é manter o diálogo entre escritório e Governo do Estado, que é o contratante dos projetos, e com o município, que aprova o projeto para poder licitar a obra, de modo a agilizar esses trâmites. A expectativa principal é ver a Casa de Cultura Demósthenes Gonzalez sendo executada o mais breve possível, de modo a atingir seu objetivo pensado lá no início, quando se idealizou o concurso público de arquitetura: o objeto arquitetônico construído e utilizado pelas pessoas.

Qual o diferencial que tornou o projeto um dos vencedores?

Acreditamos que estes três diferenciais tenham sidos levados em conta pelo júri: a ideia de um projeto factível, com a questão econômica pautando definições de partido e mirando a exequibilidade real da proposta; um projeto ciente do lugar onde será inserido, que parte no uso de recursos humanos e materiais acessíveis do lugar, com ênfase nas técnicas construtivas da cultura local. E, por fim, as questões ecológicas, onde demos atenção às recomendações do ONU Habitat expressas na agenda 2030.

 

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