Fiscalização

CAU/RS mobilizado para atuar junto à prefeitura de Gramado frente a deslizamentos e desabamentos

Cerca de 150 pessoas não têm previsão de liberação para voltar para suas casas após a confirmação de quatro rachaduras em diferentes pontos da cidade.
Rachadura no bairro Três Pinheiros | Neimar De Cesero / Agencia RBS

As chuvas torrenciais que atingem o Rio Grande do Sul desde o começo do mês de setembro impactam cidades e regiões com fortes enchentes e também por meio de deslizamentos de terra em encostas de estradas e desmoronamentos e movimentações de solo em áreas urbanas, como está ocorrendo em Gramado.

Cerca de 150 pessoas não têm previsão de liberação para voltar para suas casas após a confirmação de quatro rachaduras em diferentes pontos da cidade: no bairro Três Pinheiros, Loteamento Orlandi, Loteamento Alphaville e na divisa entre Linha Ávila e o bairro Piratini.

Em nota, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) informou que, no caso do bairro Três Pinheiros, a partir de novos episódios de chuva, “há risco de movimentação de solo, com chance de novos danos estruturais às residências do condomínio e do entorno”. No local, observa-se uma rachadura de 150 metros de comprimento e um metro de profundidade na Rua Ladeira das Acácias.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) disponibilizará uma equipe para atuar junto à prefeitura de Gramado e oficiará o executivo municipal quanto aos documentos referentes a Plano Diretor, licenciamentos e responsabilidades técnicas. “O CAU/RS está à disposição da população, das autoridades e órgãos públicos envolvidos nesses desastres para prestar o suporte necessário”, destaca o Gerente de Fiscalização, Oritz Adriano Adams de Campos.

 

Com informações de Pioneiro.

2 respostas

  1. Estive em Gramado em 2020 e obtive uma proposta p/ comprar uma apartamento em um condomínio de águas termais ao lado do sloud land . Perguntei ao corretor como que em Gramado teria águas termais se estava muito bem alto acima do nível do mar e que não existia nenhua cidade no sul com águas quentes. Ele me informou que o condomínio iria fazer uma perfuração de 6 mil metros de profundidade p/ encontrar uma veia que viria de possos de calda onde existia águas quentes. Eu disse isso é muito perigoso, por que vcs estão mexendo com uma montanha e essa montanha se mexe e ao se mexer encontrando ela perfurações internas ela vai rachar toda. Agora olha que está acontecendo com a ganância do homem em destruir a natureza.

  2. Eu não sei o que este Conselho tem a ver com problemas relacionados às áreas de geologia – de competência de geólogos e engenharia de solos e fundações ou geotecnia (como queiram) de competência exclusiva de Engenheiros Civis Geotécnicos de formação. A CAU sempre tentando invadir as atribuições profissionais do CREA. Os Arquitetos além de não terem habilitação legal para o exercício desta atividade profissional não detém qualquer conhecimento específico nesta matéria. Espero a manifestação do CREARS geralmente passivo na defesa de classe.

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