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Nota de Pesar: Briane Bicca

Hoje nos despedimos de um exemplo e referência para arquitetos e urbanistas de todo o país. Briane Bicca, pós-doutora em Patrimônio Histórico, formou-se na UFRGS na década de 60 e complementou sua graduação nos anos seguintes, na França e na Itália. Briane cumpriu uma nobre e honrada trajetória em órgãos e instituições de luta e defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro, passando pelo Projeto Monumenta, em Porto Alegre, até o IPHAN e a Unesco, em Brasília. Atualmente, coordenava o PAC Cidades Históricas e era conselheira federal suplente do CAU/BR, eleita pelo CAU/RS.

Nas palavras do nosso conselheiro Vinícius Vieira, “a ela, nossa gratidão. Aos familiares, nossos sentimentos. Como uma pessoa que tanto valorizou a memória em suas variadas dimensões, é nosso papel fazer com que a sua também permaneça sempre viva”.

“A Briane sempre foi e seguirá sendo um exemplo, de profissionalismo, de conhecimento técnico, de capacidade de diálogo e de construção coletiva na área do patrimônio, indiscutivelmente uma das maiores especialistas do Brasil. Pessoalmente, lamento muito perder uma amiga, de família, e uma grande companheira de luta pela arquitetura e pela cultura nessa nossa realidade cada dia mais inculta e incivilizada. Minha solidariedade à toda família, em especial aos também arquitetos Paulo e Sofia. Briane vai fazer muita falta entre nós”, lamentou Tiago Holzmann da Silva, presidente CAU/RS.

O velório e o sepultamento serão realizados amanhã (03/06), a partir das 9h e às 11h, respectivamente, no Memorial Martim Lutero (Rua Guilherme Schell, 467), em Porto Alegre.

Uma resposta

  1. Foram poucos os momentos de convivência com a Briane Panitz Bicca, arquiteta, colega, referência, professora, militante de causas nobres; foram poucos os momentos que podemos conversar, sorrir, desabafar e confessar opiniões e conceitos, porém estes tão poucos e raros momentos, serviram para que eu pudesse ver uma pessoa, uma querida pessoa, que merece nosso respeito, carinho e gratidão, por ser o que ela foi, é e será, no meio da arquitetura e urbanismo, no meio do patrimônio histórico e no nosso meio pessoal; ela sai de nosso convívio, mas estará presente em nossos corações e memória, estará presente na história da arquitetura brasileira e será mais uma linda referência como pessoa e profissional do patrimônio histórico.
    Hoje, voltando os pensamentos para ela, confesso que não tivemos tempo, aquele tempo necessário para rirmos, brincarmos, falarmos da arquitetura, do nosso IAB (nosso ponto de encontros e conversas), do nosso CAU, das mazelas da vida e etc, onde a cada palavra dela eu aprendia um pouco mais, em tão pouco tempo.
    Nossa ida a Brasília, para posse no CAU/BR, em pleno trajeto do aeroporto ao hotel, aprendi um pouco mais, sobre seu trabalho naquele sítio, de uma passagem profissional sua, com Lúcio Costa, nosso renomado urbanista, bem como sobre sua vida profissional na capital federal, com fatos que dariam bons livros de arquitetura; no café do hotel, entre risos e degustações, nossas histórias pessoais, evidenciando uma enorme admiração, respeito e carinho mútuo, em tão pouco tempo.
    Ficamos sem a presença física deste espirito de luz, mas com certeza fica sua força, juventude, exemplo e história, para que possamos aprender e evoluirmos como pessoas e como profissionais apaixonados pela nossa profissão.
    Um beijo Briane.
    Porto Alegre, 02/06/2018

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