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Por que implantar políticas afirmativas para as mulheres?

Neste Dia da Mulher, conheça algumas ações que vêm sendo desenvolvidas pelo CAU/RS para promover a inclusão e a equidade de gênero e raça na profissão.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) começou a desenvolver a pauta de gênero na profissão em 2019, primeiro com a Comissão Temporária de Equidade de Gênero (CTEG), depois com um Grupo de Trabalho. Uma segunda Comissão Temporária, mais ampla, sobre Ações Afirmativas (CTAA) foi criada e, após seu encerramento, foi aprovada a criação da Comissão Temporária de Políticas Afirmativas (CTPAF).

A CTPAF tem como diretriz dar continuidade ao debate e realização de ações de políticas para minorar a desigualdade política, social e econômica entre grupos minorizados na Arquitetura e Urbanismo. Sua criação chega com a eleição da primeira mulher presidenta do CAU/RS, a arquiteta e urbanista Andreá Hamilton Ilha, de Sant’Ana no Livramento, na fronteira com o Uruguai. Ela assumiu a gestão 2024-2026 do Conselho gaúcho.

Entre as ações importantes ações já realizadas pelo CAU/RS pela equidade de gênero e raça na profissão estão a elaboração e lançamento do selo de combate ao assédio, a realização do Ciclo de Debates – Cidades Inclusivas para as Mulheres e a criação da Cartilha Arquitetura e Urbanismo Anti-violência. Veja mais no link a seguir.

 

Políticas Afirmativas: conheça as ações do CAU/RS

 

Perfil da profissional arquiteta e urbanista no Rio Grande do Sul

Pesquisa patrocinada pelo CAU/RS a partir do Edital de Pesquisas Acadêmicas aponta que os arquitetos e urbanistas sediados no estado são, na maioria, mulheres (66% dos profissionais) com menos de 40 anos (metade dos arquitetos e urbanistas).

  • A maioria das mulheres declarou ser branca, sem deficiência, com idade entre 25 e 40 anos, com pós-graduação, e ter nascido nas cidades que integram a Regional Porto Alegre (40% das mulheres), além de estar em exercício profissional nessa mesma Regional (53% das mulheres);
  • Mulheres perceberam mais preconceito, discriminação ou humilhação relacionados ao gênero no ambiente de trabalho;
  • O assédio e a importunação, tanto sexual, quanto moral, atingem mais as mulheres do que os homens;
  • Ter filhos impacta profissionalmente mais as mulheres do que os homens.

A pesquisa foi coordenada pelos professores Geisa Zanini Rorato, Eugenia Aumond Kuhn e Bruno Cesar Euphrasio de Mello.

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